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segunda-feira, 30 de março de 2009

Quero-te.

Eu e tu.
Algo paradoxal.
Fora do contexto,
Fora do normal.

Abstracto,
Não-concreto,
Este amor que me rege,
Este "querer-te" em demasia.

E eu olho para o além,
Onde o meu desejo se encontra espelhado:
Eu e tu,
Juntos no eterno,
Perdidos nesse sempre.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Curta.

Um dia, virei-me e disse:
"Dá ouvidos ao teu cérebro e coração. Nascemos e morremos sozinhos.
Mas na verdade eles estão sempre lá para tomarem decisões e ajudarem a pensar sobre os mais determinados assuntos".

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Declaração

Não quero fazer com que a magia entre nós se perca através de descrições banais e vulgarizadas. Quero que cada segundo que respiremos juntos seja ecoado fielmente nesta carta. Mas sei que isso será complicado.
Há algo diferente, eu sinto isso. Acho que até as minhas próprias palavras se esgotam e se retiram por se sentirem fracas por nem conseguir descrever.
Conheço-te há pouco, mas pouco tempo bastou para que muitas coisas pudessem acontecer. Há algo no teu olhar que muda a minha maneira de ser. Ou até nas simples palavras que dizes. Os típicos sintomas de uma rapariga apaixonada.
As pessoas hoje em dia tentam planear tudo ao mínimo. Admito que todos vamos nessa onda, mas o que se passa entre nós é superior a influências, preconceitos e tudo mais o que possa acontecer. A minha própria razão cega. Parece que num só instante, somos um só.
Não consigo esconder o que é mais forte que eu, sabes disso. E sei que a nossa ligação baseia-se em carinho, compreensão, cumplicidade, magia… Nem eu própria sei bem dizê-lo.
Mas devia calar-me, sabes? Acho que tantas palavras a tentar reproduzir o que sinto são em vão. O que a gente passou, a gente sentiu. E por muitas pessoas que possam estar a ver, testemunhar ou interpretar, simplesmente não quero saber. Nós os dois, esses sim, é que somos entendidos.
Pena que o meu medo tente controlar o que sinto. Medo de ser rejeitada. De me emaranhar em tudo o que criámos, ficar lá só e esperar que voltes. Mas eu acho que pior que o medo de ser rejeitada, é o medo que me força a calar para sempre. E isso não quero.
Só mesmo por curiosidade. Lembras-te de dizer que quando me deitava ficava a olhar para o tecto e me inspirava para escrever mais? Sabes porquê? Porque és tu quem me paira na alma.
Por isto, por tudo mais e por ainda o que ficou por dizer,
Tu sabes o que sinto.



- esta é para a pessoa mais especial do Mundo, ela sabe quem é -

Amo-te.

Sabes, há tanto por dizer, tanto por relatar, mas tu já sabes. Melhor que ninguém.
O meu amor por ti é demasiado grande para ser exposto em qualquer teoria plausível. É-me tão complicado tentar transpor tudo o que sinto para um papel. Mesmo sabendo que tenho alguma facilidade em descrever o que sinto. Ultrapassa tudo isso.
Sinto que o amor nestes dias é vulgarizado por muita gente. É tudo em volta de físico e as pessoas sentem-se a separar das outras como um barco à deriva emocionalmente. Perde-se a paciência, perde-se a ligação especial entre elas e aquilo a que chamamos de amor nem chega a existir. Mas sinto que, acima de tudo, acima de qualquer certeza que tenho na vida, o que se passa entre nós é mais do que esse amor vulgarizado. É amor respirado, sentido, andado, vivido.
É amor físico, psicológico, emotivo, carinho, compreensão, é eu sentir-me completa a teu lado. É vir de ti e não voltar mais. E nem o querer.
Somos diferentes. Somos a Lua, o Sol, o Preto, o Branco. Mas ao mesmo tempo, sinto que temos tanto em comum. É como se este paradoxo tornasse o nosso amor ainda mais especial. E mais impossível de ser descrito.
Porque sinto que te conheço desde sempre. Que se calhar o tempo nem conta. O tempo perdeu a importância entre nós, sinto que quando estou contigo, ele congela, tal como o quotidiano apressado que nos rodeia. Sinto eternidade. Sinto amor.
E se agora as minhas palavras se esgotarem? Eu já sabia que isto ia acontecer. Fico-me apenas por uma esperança que a minha felicidade a teu lado continue pelo horizonte afora. Até ao infinito. Até sempre.
Amo-te muito.

Perfeição

Pessoa assim
Nem no confim
Desse Mundo.

A perfeição cai
Vulgarmente
E estupidamente
Aos seus pés
De um modo submisso.

E estes versos ficam submersos
Em tentativas planeadas
Brutalmente falhadas
De o descrever.

Uma coisa
Esta rapariga assegura
O seu amor infindável,
Incomparável,
Inigualável,
Imensurável
Só por esse ser.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Passado.

A vida é traiçoeira.

Dou por mim nela com um sorriso nostálgico, impacientando o futuro e almejando o passado.

Passado.

Pesa tanto dizer isto. Momentos que nunca mais irão voltar, por muito que os queiramos recrear e reviver. A sua magia dissipou-se algures no tempo anteriormente perdido. Por muito que os queiramos igualar ou superar, nunca iremos ser bem sucedidos.

Porque achamos que falta sempre algo. Mesmo quando atingimos os nossos objectivos junto de quem mais amamos, a felicidade do momento é sempre efémera. Perdeu-se naquele emaranhado solitário e perseguidor das nossas mentes.

Sinto saudades. De tantas coisas que vi, senti, vivi, aproveitei. Algo de triste se aproveita de mim saber que as coisas por vezes não serão as mesmas. Mas feliz por tudo o que me fez crescer e por recordar as experiências que passei até hoje.

Mas tenho de continuar em frente, posso criar a minha própria felicidade. Como? Superando o traiçoeiro do passado.

Fazer cada momento melhor que o que passou, sem me agarrar a memórias ou projectar a minha vida demasiado para a frente.

Quero é aproveitar o momento, com quem amo.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Para quê?

Para quê?
Para quê fazer depender a minha felicidade de ti?
Fazer depender o brilho dos meus olhos das palavras que me dizes?
Fazer depender o sorriso do meu rosto do que me fazes?
Ter apenas razões para sorrir e, no entanto, por ti chorar?
Esperar que o momento
Momento esse que determina a minha felicidade
Chegue?
Quando sei que depende de ambos?
Olha,
Cansei.
Deixa-me ir
E procurar a felicidade noutro lado.
Mas bem sei que o amor é mais forte
Do que a força de vontade das palavras de alguém revoltado.
Possivelmente apaixonado.